A Crença
Não é necessário ter uma formação especial em psicologia ou em neurociência para saber que os seres humanos são relutantes em mudar de opinião.
Suponhamos que eu acredito na existência de Deus e que algum impertinente me pergunte porquê. Esta pergunta exige uma resposta do tipo: "Acredito que Deus existe porque, blá, blá, blá"... Não poderia dizer, no entanto, que: "Acredito na existência de Deus porque é prudente acreditar". Claro que posso dizer isto, mas não posso pretender que a palavra acreditar tenha o mesmo significado quando digo:"Acredito que a água tenha duas moléculas de hidogênio para cada uma de oxigênio, porque assim atestam dois séculos de experiências científicas.
Acredito em Deus porque isto me faz sentir bem, ou porque fui doutrinado, desde a infância, a acreditar em sua existência. O fato de poder me sentir bem crendo ou se fui doutrinado a crer na existência de Deus, não me dá a menor razão para acreditar que ele exista. Isto torna especialmente evidente se substituirmos a existência de Deus por qualquer outra proposição consoladora.
Suponhamos que eu queira acreditar que exista uma pepita de ouro, mais pesada do que eu, escondida no meu quintal. Seria extraordinariamente agradável acreditar nisto, mas... Terei eu, alguma razão para acreditar que existe uma pepita de ouro pesando 100Kg dando sopa em meu quintal?.
Acreditar que Deus existe é acreditar que eu mantenho com a sua existência uma relação tal, que a sua existência é em si mesma, a razão da minha crença. Deste modo posso compreender que as crenças religiosas para serem crenças acerca da maneira como o mundo é, devem ser de natureza comprobatória como quaisquer outras.
Acredito em Deus porque isto me faz sentir bem, ou porque fui doutrinado, desde a infância, a acreditar em sua existência. O fato de poder me sentir bem crendo ou se fui doutrinado a crer na existência de Deus, não me dá a menor razão para acreditar que ele exista. Isto torna especialmente evidente se substituirmos a existência de Deus por qualquer outra proposição consoladora.
Suponhamos que eu queira acreditar que exista uma pepita de ouro, mais pesada do que eu, escondida no meu quintal. Seria extraordinariamente agradável acreditar nisto, mas... Terei eu, alguma razão para acreditar que existe uma pepita de ouro pesando 100Kg dando sopa em meu quintal?.
Acreditar que Deus existe é acreditar que eu mantenho com a sua existência uma relação tal, que a sua existência é em si mesma, a razão da minha crença. Deste modo posso compreender que as crenças religiosas para serem crenças acerca da maneira como o mundo é, devem ser de natureza comprobatória como quaisquer outras.
Comentários
Os céus proclamam a Sua glória; a natureza atesta Sua existência; mas o tolo diz: Deus não existe.
Espero que depois dessa minha argumentação irretocável, você tenha se convencido de que Deus existe.
Por falar nisso, outro dia eu estava batendo um papo com o Papai Noel e ele me disse que...
Um abraço!
(Obrigada pelas palavras em Dia dos Pais... Aprecio sempre sua visita)