Postagens

Mostrando postagens de abril, 2010

O pouco nos satisfaz

"Já discutimos sobre o combustível biodíesel. Falta chegarmos ao ponto G". "País nenhum tem tanta experiência sobre o ponto G da energia alternativa quanto o Brasíl". O Lulalá ainda não descobriu o que é nem onde encontrar o ponto G, se minerando, vegetando ou fornicando a classe média. Em reunião com integrantes do grupo BRIC ele se descompôs trajando esporte e se comportou como uma barata tonta dentro de um galinheiro. O Brasil é o País que elege um bode e um macaco a vereadores e um índio a Deputado Federal e pode, muito bem, eleger um Presidente que mente, não sabe de nada, inaugura promessas, faz jogo sujo por bravatas assumidas e se vê, sem vergonha alguma, cercado por bandidos que se julgam necessários. Ele age como um Robin Hood sul americano e enxerga o mundo como um guerrilheiro trapalhão dividindo-o entre pobres bons e ricos maus. Ele se tornou um símbolo de uma classe que não tem apreço

A corrida para o norte

Imagem
Esta, entre outras, foi uma propaganda enganosa e intempestiva que induziu meu pai a se deslocar do norte do Espírito Santo em direção ao norte do País, a Amazônia.Natural da Bahia, iniciou se pioneirismo por Montanha (ES) em 1948, já estava, neste município, estabilizado e estruturado como fazendeiro quando, em 1966, o lema “Integrar para não entregar” inflou seu ego de desbravador. Deu-se aí, sua aventura rumo ao norte levando consigo familiares, amigos e correligionários. Tradicionalmente pecuarista de caráter ilibado, sonhava em desenvolver, iniciando por Rondon do Pará, sua principal atividade e assim tentou fazer dando substancial contribuição política, econômica e cultural ao Estado escolhido, que em sua ótica era uma partitura perfumada e colorida. Mas a Amazônia com seu comportamento ímpar, não aceitando intervenções se fingiu de mouca. Aceitou seu tributo mas não lhe devolveu a dádiva. Laurindo Macedo não veio para a Amazônia como madeireiro, garimpeiro ou um aventureiro qual

A carne na semana santa

Imagem
Os Russos começaram a cultivar os girassóis americanos por motivos religiosos. Durante a quaresma e o advento, o uso do óleo para cozinhar era proibido pela igreja ortodoxa. Convenientemente, ou por razões que eu também, desconhecedor que sou das sutilezas da teologia, não tenho a pretensão de penetrar, o óleo da semente de girassol era considerado isento de tal proibição. Talvez por ser uma planta do “novo mundo”, o girassol não era mencionado, explicitamente, na Bíblia. A crença, através da hipocrisia, dando uma mãozinha na economia. Na América do Sul, a capivara (uma espécie de porco-da-índia gigante) era considerada um peixe honorário para os propósitos da dietária católica para a sexta feira santa presumivelmente porque este animal vive na água e não adentrou na arca de Noé. Segundo a escritora de gastronomia Dóris Reynolds, gourmets franceses católicos descobriram uma brecha que lhes permitiam comer carne às sextas-feiras santas.