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Mostrando postagens de 2017

A Ciência do absurdo

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Os criacionistas acreditam que nada é por acaso. Tudo acontece por vontade de seu Deus que é onipresente, onipotente, onisciente e benevolente. Quando acontece uma calamidade ou desastre, a culpa é do livre arbítrio que lhes foi dado por Deus facultando-vos o direito de errar. São tão aficionados pela ciência do absurdo que quando são vítimas de alguma catástrofe com mortos e feridos, os parentes dos que foram a óbito afirmam resignados que seu Deus sabe o que faz. Era chegada a sua hora e galgarão o reino dos céus. Os parentes das vítimas que sobreviveram paraplégicos, amputados ou aleijados agradecem a Deus a bênção alcançada por haver poupado suas vidas. Todos agradecem a um Deus poderoso e benevolente. Ora!...Ora! ... Já vi descarrilamento de trem, queda de avião de grande porte, naufrágio de transatlântico e até afogamento de submarino. Entretanto, ainda não vi manifesto algum de nenhum Deus assumindo a autoria de qualquer atentado. A ciência sempre descobre o motivo do sinis

Urim & Tumim

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Urim e Tumim é um nome dado a um processo de adivinhação utilizado pelos  israelitas para descobrir a vontade de Deus no período babilônico se iniciando com as ordens de Deus a Moisés quando este ordena a Moisés a construção do tabernáculo e como seria ornamentada a vestimenta divina de Arão, que seria seu meio de comunicação doravante. Seu telefone vermelho.. Este processo constava de duas pedras preciosas contendo o nome das doze tribos. Seis em cada uma. Em uma placa peitoral dobrada ao meio formando uma bolsa, ficavam as duas pedras que quando lançadas certos nomes se acendiam de acordo com as questões perguntadas. Há a possibilidade dessas pedras serem apenas um elemento simbólico que representava um dom especial concedido ao sacerdote. Este processo de cartomancia, cleromancia, radiestesia ou adivinhação perdurou até o Rei Davi (Ed 2:63 – Ne 7:65)... Mas quando o Urim e Tumim não funcionava a contento, o insatisfeito profeta recorria a outros métodos também divinos. O Rei Sa

A Divina fobia social

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Falo de religião porque estou cercado por teofóbicos que me instigam a refutar seus medos. De todas as mazelas, a religião é a pior com um tutor inexistente que ilustra uma lenda milenar. O cristianismo é uma doutrina religiosa chefiada por um Deus com fobia social. Quando se trata do assunto Deus e sua existência, alguns fiéis falam que apenas sentem que ele existe, outros falam que ele se comunica através de telepatia, sonhos ou coincidências que acham ser sinais divinos. A medida que a humanidade evolui e o conhecimento vai tornando as pessoas mais inteligentes, é óbvio que diminui o contato de quarto grau com Deus. A comunicação com o divino é inversamente proporcional ao conhecimento. Vamos a exemplos cronológicos de comunicação com o Deus bíblico. 1 - No Jardim do Eden e pós Eden, Deus era um gerentão muito comunicativo. Dava ordens, esporros, castigos e ensinamentos diretamente a suas criaturas. Adão, Eva e prole. Até o dilúvio (2.370 a.C), ou seja; 1.600 anos após a cria

Agnosticismo

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Não posso ser agnóstico... O termo é formado pelo grego “a” (não ou sem) e “gnossis” (conhecimento)... Sem conhecimento. O termo foi usado pela primeira vez pelo biólogo inglês T.H.Huxley num de seus comentários sobre a questão da imortalidade pessoal em uma carta de 1860. “Não afirmo nem nego a imortalidade do homem. Não vejo razão para acreditar, mas, por outro lado não disponho de meios para refutar.” A própria bíblia me ensinou a ser ateu. Minha descrença surge como consequência de certas qualidades que aqueles que creem acreditam ser parte da essência de Deus. --   Onisciente --  Onipresente --  Onipotente -- Onibenevolente A partir daí deduz-se que Deus tem plena consciência de todo o mal que existe no mundo, que pode evitá-lo e que pode fazê-lo. Mas isto contradiz a realidade. Por isso, a menos que negamos a existência deste mal, devemos concluir que não existe este Deus, ou ele não possui as tais qualidades essenciais. Ele não sabe o que está acontecendo, não s

O Valor da realidade

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Existem vários tipos de realidades. A maioria das pessoas presume que a realidade ou é objetiva ou é subjetiva e que não existe uma terceira opção. Na realidade objetiva as coisas acontecem independentemente de nossas crenças ou sentimentos. A gravidade é uma realidade objetiva. Ela sempre existiu e afeta as pessoas que acreditam nela tanto quanto aquelas que ainda não acreditam. A realidade subjetiva depende de nossas crenças e sentimentos. Uma dor de cabeça, o amor, a fé em algo, são realidades subjetivas. Entretanto existe um terceiro nível de realidade; a realidade intersubjetiva. As entidades intersubjetivas dependem da comunicação entre pessoas, e não da crença e dos sentimentos dos homens individualmente. Muitos dos mais importantes agentes da história são intersubjetivos. O dinheiro não tem valor objetivo. Não se pode comer, beber ou vestir uma nota de cem reais. Porém, como milhões de pessoas acreditam que ele tem valor, pode-se usá-lo para comprar alimentos ou roupas. Ma

A Criação de amortais

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Durante séculos a humanidade santificou algo que está acima ou além da nossa existência terrena e consequentemente foram bem tolerantes com a morte. Uma vez que o Cristianismo, o Islamismo ou o Hinduísmo insistira que o significado da nossa existência dependia da sina do pós vida e eles consideraram a morte como parte vital e positiva sem ênfase à vida. Humanos morriam porque assim Deus decretava, e o momento de sua morte era uma experiência metafísica. Era?... Quando um homem estava próximo a seu derradeiro suspiro, era a hora de convocar pastores, sacerdotes, rabinos, xamãs, fazer um balanço da sua vida e assumir seu verdadeiro papel no universo. Tente imaginar o Cristianismo, o Islamismo e o Hinduísmo em um mundo sem morte. O que seria também um mundo sem céu, inferno ou reencarnação. Histórias fantásticas descrevem a morte como uma figura envolvida em um manto negro com capuz empunhando uma grande foice. Um homem vive sua vida preocupando-se com mil coisas quando, subitamente, s

A Cor da pele

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Doze anos após Darwin atribuir a origem das espécies à seleção natural em seu livro, ele escreveu um outro de 889 páginas em que atribuía a origem das raças humanas às nossas preferências sexuais rejeitando, inteiramente, o papel da seleção natural. Até hoje a teoria de Darwin da seleção sexual continua controversa. No entanto, os biólogos não conseguem concordar com a razão pela qual a seleção natural produziu peles escuras nos trópicos. Alguns acreditam que a seleção natural teve um papel secundário na nossa origem racial dando preferência à seleção sexual. Devemos entender que a variação racial não é privilégio dos  humanos. A maioria das espécies, inclusive plantas com distribuição suficientemente ampla, incluindo todas as  espécies antropoides abarca muito dos mesmos traços que variam geograficamente nos humanos. Como definir se populações animais visivelmente distintas em localidades diversas pertencem a espécies diferentes ou se, em vez disso, são da mesma espécie, mas de raç