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Houve Holocausto?

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Em 1900, a maior parte dos judeus viviam nas regiões central e leste da Europa, especialmente na Russia e no Império Austro-Húngaro sendo minoria até mesmo nestes lugares. Muitos se vestiam de maneira característica e seu dia de veneração era o sábado, não o domingo como a maioria. Em épocas de nacionalismos, eram diferentes e costumavam  considerarem a si próprios desta maneira. Os judeus contemporâneos descendem em sua maioria de povos convertidos, originário de diversos pontos do meio oeste e da Europa Oriental. .    Na Europa não havia outra minoria étnica com tanto sucesso nas universidades, na música, na literatura, na ciência, na medicina, no direito e nos negócios. Na Alemanha, os judeus permaneceram como uma minoria bastante reduzida. Contavam menos de um milhão mas eram bastante atuantes na política nacional, serviram nas forças armadas durante a primeira guerra mundial e contribuíram para inúmeras outras boas causas.     Em 1925 Hitler declarou seu ódio aos judeus

Honra de Cidadão

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Jornal: O GLOBO Editoria: Segundo Caderno Edição: 1, Página: 8 23/05/2006 Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema O GLOBO: Você é do PCC? - Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível. vocês nunca me olharam durante décadas. E antigamente era mole resolver o problema da miséria. O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias. A solução é que nunca vinha. Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas. Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo. Nós somos o início tardio de vossa consciência social. Viu? Sou culto. Leio Dante na prisão. O GLOBO: - Mas. a solução seria. - Solução? Não há mais solução, cara. A própria idéia de "solução"

A verdade fundamental

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A existência de uma ordem moral que a humanidade possui, tem algum sentido ou propósito superior. Talvez a origem deste propósito seja algo que possa ser chamado de Deus. Há os deuses que povoaram a história humana, deuses da chuva, da guerra, dos trovões, deuses criadores, deuses para todos os fins como o Deus Abraãmico. Estes deuses existem na mente das pessoas e, provavelmente, em nenhum outro lugar. Então, alguns religiosos que gostariam de ser mais modernos, criaram um Deus à sua imagem e semelhança, sobre humano, com uma mente parecida com a nossa com uma abrangência muito maior, fruto de sua própria antroponomia. Um Deus onisciente, onipotente e com o bônus de ser infinitamente bom. Este  não é o único tipo de Deus que existe. Os cientistas elegeram uma pequena partícula como sendo uma realidade científica absoluta, o elétron. Mas os elétrons são, uma partícula ou uma onda?  Concebê-los com apenas uma das fórmulas seria incompleto, embora concebê-los como sendo ambas, s

Suicídio intelectual

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Todos os fundamentalistas são intolerantes;  sua escassa cultura condena-os a serem assim.  Defendem o que é anacrônico e o absurdo não permitindo que suas opiniões sejam censuradas pela experiência. Chamam de ateu ou herege aquele que busca uma verdade ou persegue um ideal. Os negros queimaram Bruno e Servet, os vermelhos decapitaram Lavoisier e Cherniel ignorando a sentença de Shakespeare. “O herege não é aquele que arde na fogueira, mas aquele que a acende”. A tolerância dos ideais alheios é a virtude suprema dos que pensam e difícil e inaceitável para os semicultos. Exige um perpétuo esforço de equilíbrio ante o erro dos outros, ensina a suportar esta consequência legítima da falibilidade de todo juízo humano. Aquele que se esforçou muito para formar sua crença, sabe respeitar as dos outros. A tolerância é respeitar nos outros uma virtude própria, a firmeza das convicções, reflexivamente adquiridas, faz estimar nos próprios adversários um mérito cujo preço se conhece. A

A candura que relincha

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A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso. Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O dicionário assim define: “Pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”. Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou nã

Anjos e Demonios

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A  mente humana tem duas grandes doenças: a necessidade de vingança, que atravessa gerações e a tendência de catalogar as pessoas em grupos, em vez de considerá-las como indivíduos. Os que perdem a liberdade se juntam para vingar do opressor. A religião de Abraão sancionou firmemente ambas as doenças misturando-as de modo explosivo. Não podemos deixar de relacionar a força divisória que a religião exerce sobre a grande maioria das inimizades violentas do mundo. A disputa, hostil, entre nossas religiões é totalmente estéril. Do ponto de vista da fé, de cada uma, é preferível imitar o comportamento dos antepassados do que encontrar maneiras de descobrir novas verdades no presente. Existem outras fontes de irracionalidade para além da fé religiosa, mas nenhuma delas é louvada pela sua importância na formação das políticas públicas. Os juízes do Supremo Tribunal Federal não têm por hábito louvar a nação pela sua confiança na astrologia, ou pelo elevado número de discos voadores a