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Mostrando postagens de novembro, 2017

A Divina fobia social

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Falo de religião porque estou cercado por teofóbicos que me instigam a refutar seus medos. De todas as mazelas, a religião é a pior com um tutor inexistente que ilustra uma lenda milenar. O cristianismo é uma doutrina religiosa chefiada por um Deus com fobia social. Quando se trata do assunto Deus e sua existência, alguns fiéis falam que apenas sentem que ele existe, outros falam que ele se comunica através de telepatia, sonhos ou coincidências que acham ser sinais divinos. A medida que a humanidade evolui e o conhecimento vai tornando as pessoas mais inteligentes, é óbvio que diminui o contato de quarto grau com Deus. A comunicação com o divino é inversamente proporcional ao conhecimento. Vamos a exemplos cronológicos de comunicação com o Deus bíblico. 1 - No Jardim do Eden e pós Eden, Deus era um gerentão muito comunicativo. Dava ordens, esporros, castigos e ensinamentos diretamente a suas criaturas. Adão, Eva e prole. Até o dilúvio (2.370 a.C), ou seja; 1.600 anos após a cria

Agnosticismo

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Não posso ser agnóstico... O termo é formado pelo grego “a” (não ou sem) e “gnossis” (conhecimento)... Sem conhecimento. O termo foi usado pela primeira vez pelo biólogo inglês T.H.Huxley num de seus comentários sobre a questão da imortalidade pessoal em uma carta de 1860. “Não afirmo nem nego a imortalidade do homem. Não vejo razão para acreditar, mas, por outro lado não disponho de meios para refutar.” A própria bíblia me ensinou a ser ateu. Minha descrença surge como consequência de certas qualidades que aqueles que creem acreditam ser parte da essência de Deus. --   Onisciente --  Onipresente --  Onipotente -- Onibenevolente A partir daí deduz-se que Deus tem plena consciência de todo o mal que existe no mundo, que pode evitá-lo e que pode fazê-lo. Mas isto contradiz a realidade. Por isso, a menos que negamos a existência deste mal, devemos concluir que não existe este Deus, ou ele não possui as tais qualidades essenciais. Ele não sabe o que está acontecendo, não s

O Valor da realidade

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Existem vários tipos de realidades. A maioria das pessoas presume que a realidade ou é objetiva ou é subjetiva e que não existe uma terceira opção. Na realidade objetiva as coisas acontecem independentemente de nossas crenças ou sentimentos. A gravidade é uma realidade objetiva. Ela sempre existiu e afeta as pessoas que acreditam nela tanto quanto aquelas que ainda não acreditam. A realidade subjetiva depende de nossas crenças e sentimentos. Uma dor de cabeça, o amor, a fé em algo, são realidades subjetivas. Entretanto existe um terceiro nível de realidade; a realidade intersubjetiva. As entidades intersubjetivas dependem da comunicação entre pessoas, e não da crença e dos sentimentos dos homens individualmente. Muitos dos mais importantes agentes da história são intersubjetivos. O dinheiro não tem valor objetivo. Não se pode comer, beber ou vestir uma nota de cem reais. Porém, como milhões de pessoas acreditam que ele tem valor, pode-se usá-lo para comprar alimentos ou roupas. Ma

A Criação de amortais

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Durante séculos a humanidade santificou algo que está acima ou além da nossa existência terrena e consequentemente foram bem tolerantes com a morte. Uma vez que o Cristianismo, o Islamismo ou o Hinduísmo insistira que o significado da nossa existência dependia da sina do pós vida e eles consideraram a morte como parte vital e positiva sem ênfase à vida. Humanos morriam porque assim Deus decretava, e o momento de sua morte era uma experiência metafísica. Era?... Quando um homem estava próximo a seu derradeiro suspiro, era a hora de convocar pastores, sacerdotes, rabinos, xamãs, fazer um balanço da sua vida e assumir seu verdadeiro papel no universo. Tente imaginar o Cristianismo, o Islamismo e o Hinduísmo em um mundo sem morte. O que seria também um mundo sem céu, inferno ou reencarnação. Histórias fantásticas descrevem a morte como uma figura envolvida em um manto negro com capuz empunhando uma grande foice. Um homem vive sua vida preocupando-se com mil coisas quando, subitamente, s