Estoicismo

Doutrina desenvolvida por Zenão de Cítio (325-264 aC) que caracteriza uma ética em que a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino são as marcas fundamentais do homem à procura da felicidade. O estoicismo exerceu profunda influência na ética cristã. Tornando-se a filosofia mais popular entre as elites educadas do mundo helenístico e do Império Romano ao ponto de alguns pensadores afirmarem que quase todos os sucessores de  Alexandre declararam-se estoicos. Na tentativa de compor o quadro das  relações entre a filosofia estoica e o cristianismo nos primeiros séculos da era cristã deve ser preservado alguns aspectos gerais da filosofia helenística. Não é necessário privilegiar a influência que a filosofia helenística exerceu sobre o cristianismo em vez de ressaltar as mudanças sofridas pelo estoicismo romano com o avanço do pensamento cristão. De qualquer modo que se vejam o estoicismo e a doutrina religiosa do cristianismo crescente, é impossível não salientar a semelhança entre eles. Mas isto é útil não só para entender o importante fenômeno da expansão do cristianismo sobre outras denominações religiosas, mas também para perceberem que o cristianismo como conhecemos deve ser analisado com a forma de pensar e viver oriental que se expandiu mediante a adoção de elementos da cultura clássica antiga. Daí se chega a conclusão que a ética cristã, seus ensinamentos, sua filosofia nada tem de divino. Tudo tem origem pagã e Jesus nada tem a ver com isto. Até o sermão da montanha tem como autoria os essênios.
Durante os primeiros séculos da formação do cristianismo, alguns filósofos exerceram influências relevantes.. Cito alguns como Caio Mussônio Rufo e Lúcio Aneu Sêneca. Sendo que este último se destacou.
                                 Lúcio Aneu Sêneca (04 aC - 65 dC)..   Foi um dos mais celebres escritores e intelectuais do Império Romano. Sua obra literária e filosófica é tida como modelo do pensamento estoico durante o renascimento. Inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia européia renascentista. Seu irmão mais velho era Pré-Consul em Aquéia onde, em 53 dC se encontrou com Paulo, o apóstolo cristão. Apesar de ser contemporâneo de Cristo, Sêneca não fez quaisquer relatos significativos de fenômenos milagrosos que aparentemente anunciasse uma nova e poderosa religião. Sêneca teria trocado correspondência com o apóstolo. Por intermédio de Sêneca os cristãos assimilaram os princípios estoicos utilizando inclusive as mesmas metáforas estoicas na bíblia. Um fato curioso é que Sêneca interessou-se por todos os fenômenos da natureza resultando nas cartas intituladas "Questões da Natureza". Se o  contato com Paulo, o apóstolo, foi realmente verídico fica a pergunta; Por que Paulo não falou de Jesus para Sêneca? 

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