Marionete cristã

Sou indiferente a quem me chama de ateu, mas não escondo o quanto abomino instituições religiosas. Principalmente a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), sediada na cidade/Estado do Vaticano. Constitui a menor teocracia do mundo e é chefiada por um sujeito que se considera representante de um deus na terra, o Papa. As outras denominações cristãs são versões baratas desta religião que causou os piores males à nossa sociedade durante os últimos dez séculos e seguem os mesmos mandamentos citados num livro (a bíblia) que está repleto de ensinamentos violentos como genocídio, infanticídio, adultério e práticas sexuais reprováveis como o incesto e o abuso sexual de crianças.
Não dá para nutrir respeito a uma sociedade de adeptos à pedofilia, à lavagem cerebral infantil, a recusa à pesquisa de células tronco, o ódio a homossexuais, oposição à interrupção de gravidez de fetos anencéfalos ou  a uma cafajestagem pseudo-científica denominada criacionismo. Esta confraria (usando seus próprios predicados) diabólica causou um atraso de alguns séculos no desenvolvimento humano, mandando para a fogueira da inquisição, os maiores pensadores da época. Até hoje, continua disseminando males por onde sua filosofia dita o credo.
O animal humano nasce com a propensão de que autoridade é posto. É um mecanismo de sobrevivência e para as crianças, a autoridade são os pais. Se eles dizem que existe um determinado deus e que certa religião são seus preceitos, a criança acredita e   daí, a igreja freqüentada tem a facilidade de  tornar esta marionete num fundamentalista.

Comentários

Falou bonito e falou correto. Ótimo texto!
Levi B. Santos disse…
Altamirando

A GAIOLA está para o passarinho, assim como a igreja ou instituição religiosa está para seus fiéis: ambas oferecem comidas enlatadas de aspecto exterior agradável, como iscas.

O passarinho depois de muito tempo preso, perde a capacidade de voar, e o fiel perde o melhor que Deus lhe deu: a capacidade de pensar (rsrs)
MIRANDA disse…
Queria que isso não fosse presente na minha vida, queria que meu pai não tivesse me levado tanto à igreja e nem o pai do meu pai o tivesse levado e nem o pai do pai do meu pai o tivesse levado e nem o pai do pai do pai do meu pai. Hoje não queria ter ido tanto à igreja e nem ter levado meus filhos. Sinto tanta angústia que você não sabe o quanto.
Grande abraço.
Enéas,não é todo ateu que consegue ser elogiado por um teólogo. He,he.. Obrigado e é sempre um prazer tê-lo aqui.
Levi Bronzeado, o passarinho perde a capacidade de voar porquê ele já a tinha. Mas, quem disse que Deus deu capacidade de pensar a fiéis? Raciocínio e fé são incongruências.
Miranda, Freqüentei, obrigado,muitas vezes a igreja evangélica mas quando me livrei do cabresto, saltei fora.
Não permiti que fizessem lavagem cerebral nos meus filhos. Hoje são jovens e se quiserem seguir qualquer Deus é por sua livre e expontânea vontade. Eu cultivei neles o gôsto pela leitura e acho que, através dela, terão maior capacidade de discernimento.
Abraço a todos.
Eduardo Medeiros disse…
tudo bem, tudo certo, mas me diz aí: você não é capaz de ver nenhum lado positivo no cristianismo? ou nas religiões em geral? ou ainda no cultivo da dimensão religiosa que todo ser humano possui?

acredito sim que fé e raciocínio podem caminhar juntos, basta o raciocínio saber raciocinar direito quanto à natureza da fé.
Eduardo Medeiros, todas as religiões,seitas,confrarias ou fraternidades tem seu lado positivo. Sito alguns exemplos: Cristianismo, Budismo, Jainismo, Templários, Maçonaria, Rosa Cruz e até o Islamismo todos pregam o bem, o respeito e o amor ao próximo. Mas pregam este bem em nome do seu deus que pode ser um sanguinário ou um pária e ao mesmo tempo cometendo ou patrocinando atrocidades,também, em seu própio nome.Transformando seus fiéis em meros espectadores ou vítimas em nome de sua própria fé ou em bois de boiada,através de lavagem cerebral desde a infância, sua fé passa a ser uma política de interêsse da congregação.
Vou citar um exemplo conhecido e muito debatido. "Uma certa religião prega que seu Deus mandou que crescessem e se multiplicassem". Isto há mais de 2000 anos. Hoje já somamos mais de 7,5 bilhões de almas e a política não é mesma.Esta mesma religião é contra o abôrto de fetos indesejáveis, contra o controle de natalidade, contra a evolução da medicina em detrimento do seu próprio colápso. Quanto mais prolíferos, mais burros e mais pobres serão seus filhos. Quanto mais desinformados e necessitados, mais fiéis serão. Por motivos óbvios.Toda religião tem um lado positivo e um negativo, e em todas elas o segundo sobrepõe. Pena que carece de cultura para discernir.
Será que me fiz entender?
Abraços
Eduardo Medeiros disse…
se fez entender sim, era exatamente isso que eu queria destacar: a religião, a política, a polícia, os governos, os amigos, os vizinhos, os familiares, todos possuem essa "ambivalência ambígua" de produzir o bem e ao mesmo tempo o mal. tiago escreveu que da mesma língua procede benção e maldição. não somos os arautos da ética. o problema dos céticos especificamente, é que eles estão sempre prontos a destacar o mal que o cristianismo fez na história(não que os princípios cristãos assim mandassem mas sim que a religião foi tomada como ponte para dominação e poder por parte do clero "ungido") e nunca destacam o bem que esse mesmo cristianismo quando praticado com leveza, discernimento, fé e sem preconceitos foi capaz de realizar e que realiza até hoje.

me fiz entender?
Eduardo Medeiros, esta "ambivalência ambígua" soa como falsidade ideológica, traíção, enganação, a mentira e são aceitáveis na política e na polícia mas na igreja não. E são preceitos velados em seus ensinamentos. Só que isto é pregado sobre os incautos e inocentes fiéis. O bem que faz não compensa o mal causado.Seu maior benefício é o temor a deus, que sem ele os fiéis praticariam todos os tipos de crimes hediondos; assaltariam, matariam e desrespeitariam na falta do temor a deus.Concorda? Isto é um bem inegável.Estou generalizando.
Por outo lado, os ateus não temem a deus e nem porisso cometem crimes. Não o praticam por princípios e eu tento dizer com isto, que o homem não necessita da religião para ser um cidadão de primeira categoria. A cultura é o melhor formador de caráter e é incompatível com religiosidades. Eu digo "cultura" e não leitura.
Eduardo, já te entendi, você saiu da gaiola mas continua andando por medo de voar.He,he,he...
Mariani Lima disse…
Oi, Altamirando! Tudo bem?
Gostei muito do texto.
Um forte abraço!
Eduardo Medeiros disse…
eu saí da gaiola e por enquanto ainda estou andando, não que eu não saiba voar mas é que o chão firme muitas vezes parece tão mais seguro...

não concordo que os fiéis só não matam por que o mandamento diz 'não matarás", isso é argumento falacioso de ateu que quer acreditar que o depositário da ética e da boa moral originou-se no ateísmo, o que é um absurdo histórico.

tanto um religioso quanto um ateu podem ser pessoas de bem. por que você não mata seu patrão que te explora? a motivação não interessa, o que conta no final é o que você faz ou deixa de fazer.

"A cultura é o melhor formador de caráter e é incompatível com religiosidades. Eu digo "cultura" e não leitura."

dizer que a cultura é incompatível com a religiosidade é mais uma afirmação que não se sustém na prática.(a não ser é claro, que você me prove que todos os religiosos do mundo não têm cultura)

e ter cultura não garante caráter a ninguém, assim como ser religioso também não.

viva a cultura e viva o ateísmo pois eles são a única esperança para a barbárie humana!!!!!!!
rsss
Pois é Eduardo Medeiros, você tem medo de voar.
São dois pesos e duas medidas, uma para eu e outra para você. Você acha que a religiosidade é um fardo cheio de penas, concordo.Para eu a religiosidade é um fardo cheio de penas, também. A diferênça é que sua pena reveste as aves, porisso a levesa. Para eu, esta pena redunda em mágoa, aflição ou castigo e pesa como o chumbo.
A lei de Deus inibe o crime, isto não quer dizer que todos que a seguem tem tendências criminosas, mas a lei inibe alguns que têem. Ateísmo não é depositário da ética e dos bons costumes nem,tampouco, uma religião, é um estígma.
Quanto ao desvio de caráter dento da religiosidade ou cultura, toda regra aceita exceção.
Ter cultura ou religiosidade independe da formação do caráter mas dá polimento e melhora. Com cultura e religiosidade juntos, se rouba e mata sendo venerado em nome de Deus.

"E vivas à religiosidade, você explode mas vai para o céu".
Mariani Lima disse…
Posso falar de gaiola por que já vivi na minha tb. E eu entrei lá sozinha, buscando o que ainda busco. Vc é atraido pela segurança,amizade e alimento todo dia. Dá até pra dá uma olhadinha em volta. A gente nem sente que tem gaiola, é bom mesmo! O problema é quando descem o pano branco e não te deixam ver mais nada. Você quer saber mais e ninguém quer te dizer como é.
Nessa hora a gente sai, mais sai inseguro, com medo de tudo. Foi assim que eu sai.
Tem dias que eu acho que era melhor lá, mas eu não quero voltar. É só que a comida é garantida, selecionada. Vc não fica triste e nem sozinho e se isso acontecer, é só se consertar e focar em Deus, fazer corrente, jejum e logo passa. Aqui fora, é mais difícil. Não se pode ganhar tudo, né?
Obrigada por sua visita no blog.
Mariane Lima,

Eu quando criança fui obrigado a "freqëntar" a gaiola. Não sei se cheguei a entrar, mas deve ser ruim voar depois de apanhar para não aprender.

Obrigado pela visita.
Guiomar Barba disse…
Oi amigo revoltado kkkkkkkkkkkkk

A igreja quando ela é evangélica de fato, ela é uma versão oposta a igreja católica.

Em outras palvaras, você disse que os pais levam os filhos à religião. Não esqueça que existem uma infinidade de filhos fora da igreja, porque eles decidiram por isto, parece ue você é um exemplo típico, como muitos da confraria.

Odiar faz mal ao coração, repudie apenas rsrs
Te amo.
Guiomar Barba, não existe versões para o cristianismo, muito menos oposta. Existem ramificações quanto ao procedimento em relação aos dogmas. A ICAR é a matriz, o resto são filiais caolhas que adoram o mesmo Deus, improvável, com permissividades diferentes. Só são iguais no âmbito comercial.
Existe uma infinidade de filhos fora das igrejas levando a vantagem de não chegarem a entrar, como eu. Não odeio religião, acho-a um mal necessário.
Abraços.

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