
Mas afinal, quem era este Jesus!? A começar pela aparência: Baseados em estudos de crânios de judeus os pesquisadores dizem que a fisionomia de Jesus era parecida com a de um Árabe moderno. Em tempos turbulentos como o de hoje, ele teria dificuldades em passar pela alfândega de alguns aeroportos americanos ou europeus. Deve ter nascido em IV aC pois o calendário romano/cristão tem um erro de 4 anos, tampouco em 25 de dezembro em Belém, pois o mês de dezembro foi fixado em 525 depois dele. Há quase um consenso entre os historiadores que Jesus nasceu em Nazaré, um vilarejo pobre que na época tinha, no máximo, 400 habitantes e teria sido educado entre os essênios em Monte Carmelo ao norte de Israel.
A arqueologia demonstra que os essênios detinham a mesma prática e terminologia semelhante ao cristianismo. João Batista pregava o que foi escrito pelos essênios nos manuscritos do Mar Morto. A interpretação correta dos textos históricos e a arqueologia estão trazendo surpreendentes revelações sobre este Jesus histórico. Uma destas revelações pode estar contida numa pequena caixa cor de areia encontrada em Jerusalém com inscrição feita em língua e caligrafia de 2.000 anos atrás. Ao lê-la em aramaico, da direita para a esquerda, como a maioria das línguas semitas, está escrito inicialmente Yaakov Bar Yosef, ou seja: Thiago filho de José e continua: Akui Yeshua, irmão de Jesus.
A tumba ou cripta de Talpiot descoberta em 1980, comportava dez ossuários, cinco continham inscrições com nomes ligados ao novo testamento como Maria, José e Thiago. A inscrição Marianne seria uma referência à Maria Madalena. Centenas destas criptas foram descobertas em Israel e muitas em Jerusalém devido a expansão da construção civil. Para os arqueólogos os símbolos na entrada da cripta de Talpiot sugerem que as pessoas ali enterradas eram reconhecidas como sábias ou sagradas. O ossuário onde se lê Marianne é o mais decorado de todos, o que pode ser um símbolo de status. Sabe-se que este tipo de sepultamento só foi usado por volta do século I da era cristã.
Combinando a Bíblia com textos apócrifos e os ossuários de Talpot, arqueólogos propõe como hipótese, uma árvore genealógica naqual Jesus tem irmãos, esposa e até um filho chamado Judas. O DNA coletado nos ossos de Jesus e Marianne mostram que eles não eram irmãos da mesma mãe e, estatisticamente, a chance de se encontrarem por acaso na mesma tumba, é de 1 em 600.
A morte deste Jesus nada teve haver com expiação de pecados, ele morreu porque sua pregação o colocou em choque com o imperialismo romano