O que todo criacionista deveria saber


Parte IX - História Cristã
Salomão
Quando se fala de Salomão torna-se muito difícil separar o que é verdade do que é lenda, sendo assim quase impossível se estabelecer os limites onde termina a verdade histórica e onde começa a lenda. Salomão era filho do Rei Davi que foi um dos maiores personagens da história dos hebreus e através dele, Deus estabeleceu a casa de Davi de onde viria depois Jesus Cristo. Davi cometeu dois grandes pecados contra Deus, adultério e homicídio, um para esconder o outro.
De acordo com as escrituras bíblicas, Salomão foi muito rico e inteligente, sua sabedoria se expandiu em muito as divisas do seu reino. Ficou muito conhecido por haver ordenado a construção do templo de Jerusalém no 4° ano de seu reinado exatamente no 480° ano após o êxodo de Israel do Egito. A tradição posterior imputaria à Salomão grande sabedoria e ao seu reino o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico/cristã como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do Rei Salomão incluindo a Rainha de Sabá. Salomão reinou entre 1009 e 922 aC durante o reinado do Faraó Psusenes I que foi o 3° Rei da XXI Dinastia Egípcia. Durante os séculos posteriores diversas obras de outros autores foram imputadas a Salomão para dar-lhes valor. Até o presente, à luz da arqueologia, não há qualquer comprovação ou mesmo indícios significativos capazes de conferir autenticidade histórica à figura do Rei Salomão nem que Jerusalém tenha sido, no século X AC, o centro de um reino amplo e próspero conforme descrito no livro dos Reis. Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza, era de se esperar que seu nome fosse referido por outros povos daquela região, sobretudo pelos fenícios de Tiro com quem o reino de Salomão manteve um intenso comércio.A ausência de qualquer achado arqueológico desta natureza parece indicar que Salomão é, na verdade, o símbolo de um passado glorioso, ainda que legendário, que a maioria dos povos apreciava se atribuir.

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