Uma farsa denominada "Cristianismo"...
Quando, hoje, buscamos referências sobre o
início do Cristianismo, debruçamos nos
documentos canônicos que constituem o chamado Novo Testamento, as Epístolas de
Paulo, de Pedro, de João e de Tiago, e o Apocalipse de João. Subsidiariamente,
podemos consultar os escritos do judeu romanizado Flávio Josefo, em especial
sua obra Guerras Judáicas, e alguns parcos comentários sobre o nascente movimento
dos cristãos feitos por escritores romanos muito depois da morte de Cristo. Mas
é pouco lembrado, porém, que os textos oficiais do Novo Testamento foram
estabelecidos como tais em uma época bastante posterior aos acontecimentos que
envolveram a vida de Jesus e o trabalho desempenhado por seus discípulos
diretos, pois o cânone oficial só veio a ser estabelecido em 397 d.C. durante o
chamado Concílio de Cartago, Onde as diretrizes do que seria a teologia romana foram cristalizadas
num desdobramento político que veio se fazendo desde que Constantino
oficializou o cristianismo como religião oficial do Império.
Em 312 dC Constantino converteu-se ao
cristianismo e instituiu a tolerância a esta crença dentro do Império Romano
Oriental e convocou o Concílio Ecumênico em Nicéia que foi de fundamental
importância para a definição de dogmas. Mas a oficialização do cristianismo
como religião do Império Romano só ocorreu mesmo, com Theodósio, que promoveu
um dos momentos mais importantes da história do cristianismo e por consequência
na formação da civilização Européia. Em 380 dC Theodósio permitiu a
institucionalização do que hoje conhecemos como catolicismo.
Constantino quando estava criando a religião cristã aproveitou muito do
que era creditado a Apolônio de Tiana e atribuiu a Jesus, assim ele fundiu
"Jesus" com "Apolônio", criando então o Jesus que vemos na
bíblia moderna. Jesus Cristo é um personagem de ficção, uma colcha de retalhos
criada a partir de uma miríade de personagens e mitos da época, sendo que
Apolônio foi um dos personagens que mais contribuiu com a construção da ficção
Jesus. Isso foi feito por que o "Jesus" original (gnóstico) era muito
sem sal, para ser aceito pela maioria das pessoas, foi fundido com esses vários
personagens e mitos interessantes, para que ele, de personagem sem graça,
virasse um super star.
Apolônio de Tiana nascido em 13 de Março de 2 a.C. e falecido em Éfeso,
d.c. 98) foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem grega. Seus
ensinamentos influenciaram o pensamento científico por muitos séculos após a
sua morte. A principal fonte sobre a sua biografia é a "Vida de
Apolônio", de Flávio Filóstrato, Apolônio também é citado nas obras
"A Vida de Pitágoras", de Porfírio, e "A Vida Pitagórica",
de Jâmblico. Acredita-se ainda que ele seja o personagem "Apolo",
citado na Bíblia em Atos dos Apóstolos e I Coríntios. Apolônio de Tiana foi um
"iluminado" que viveu numa época quase contemporânea a figura
que hoje em dia chamamos de "Jesus", mas Apolônio pode ser a
fonte verdadeira das afirmações extraordinárias que se faz na bíblia quanto aos
"poderes" atribuídos a Jesus, aquilo de curar os doentes,
fazer cego ver, aleijado andar, morto levantar vem dos mitos envolvendo
Apolônio.
Um dos trabalhos de Apolônio de nome “Nuctemeron”, que pode ser traduzido por “O livro de Deus
que resplandece das trevas” é um tratado de cunho ocultista. Este tratado traz
doze capítulos distribuídos com as doze primeiras horas do dia. Cada hora teria
uma instrução específica para um grau de elevação espiritual. Dese modo, os
ensinamentos desta obra são apresentados em linguagem velada, pois são
ensinamentos de alto nível... Portanto, seria uma evidência de que Apolônio não
apenas rondou os temas herméticos, mas como também fora um estudioso e
praticante de modalidades distintas do ocultismo.
Comentários
Resta saber quem é o FAKE, e quem é o verdadeiro nesse conto mítico, que deu origem a cultura ocidental.
Falta a gente encontrar a Árvore Genealógica de Apolônio. Quem gerou, quem gerou quem, até chegar ao contemporâno de Joshua.(rsrs)
Conforme as escrituras cristãs, Jesus não era descendente do Rei Davi e da casa de Salomão.
O “Novo Testamento” cristão fala sobre a genealogia de José. Entretanto, há um grande problema para os cristãos resolverem: Jesus afirma ter nascido de uma virgem e que José não era seu pai.(Mat.1:18
Em resposta, alega-se que José adotou Jesus, e passou sua genealogia a ele por adoção.
Não há base bíblica para a adoção nesses casos. Um pai não pode passar sua linha tribal por adoção. Um sacerdote que adota um filho de outra tribo não pode fazer dele um sacerdote por adoção. Mas, suponhamos que tenha havido a adoção.
Mesmo assim, José não poderia dar a Jesus o que ele mesmo não tinha. José é descendente de Jeconias (Mateus 1:11-16). E daí? E daí que os escritores cristãos esqueceram que isso fez José cair na maldição do Eterno que prevê que nenhum dos descendentes de Jeconias se sentaria como rei no trono de Davi. Jesus não poderia ser o messias por causa da maldição prevista para os descendentes de Jeconias.
O que se sabe de Apolônio de Tiana é que era de origem próspera. Nascido na cidade de Tiana (Turquia), na província da Capadócia, na Ásia Menor, então integrante do Império Romano, alguns anos antes da era cristã, foi educado na cidade vizinha de Tarso, na Cilícia, e no templo de Esculápio em Aegae, onde além da Medicina se dedicou às doutrinas de Pitágoras, vindo a adotar o ascetismo como hábito de vida em seu sentido pleno.